sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dicas de viagem da minha mãe




Várias dessas dicas me foram ensinadas pela minha mãe. Acho até que ela deveria escrever um livro sobre dicas de viagem, porque ela pensa em tudo. Repito: tu-do.

# Por exemplo. Você chega ao hotel, entra em seu quarto e o carregador ensina onde ligar o ar condicionado, como se liga a televisão, etc. Nesse momento, antes que ele saia do quarto, você deve verificar (por conta própria) se o chuveiro tem água quente e se a descarga está funcionando. Porque já aconteceu desses ítens estarem com problemas e minha mãe foi obrigada a mudar de quarto após desfazer as malas. Por isso, hoje em dia ela checa se tudo está funcionando antes de desarrumar a bagagem.

# Se você é como 99% da população feminina, sofre com dependência física de secador de cabelos (ou de chapinha, rolinho, babyliss, enfim), leia isto: Eu nunca confio nos secadores de hotel, que sopram pouco ar (são secadores asmáticos) e algumas vezes possuem um fio demasiadamente curto. Eu levo sempre o meu e nunca me esqueço do presente que minha mãe me deu para que os benditos funcionem: um jogo de adaptadores universais, que fazem com que qualquer eletrodoméstico (inclusive carregadores de bateria, celular) sejam plugados corretamente. É um jogo com 5 tomadas diferentes. Algumas eu nunca usei (devem ser para as tomadas do Japão).

# Guias de viagem: leio todos, de cabo a rabo, antes das viagens. Mas, vamos combinar, pesam pra caramba. O que eu faço? Dá trabalho, mas eu gosto. Eu copio os "endereços imperdíveis" numa cadernetinha, que anda sempre junto comigo. Trago também os mapas que costumam vir nos guias (sempre marcando nos mapas as atrações que desejo visitar). Mas o guia propriamente dito, eu deixo em casa. Existe uma ferramenta no Google Maps (que eu não sei usar), onde você pode imprimir uma espécie de itinerário. É bem legal.

# Na cadernetinha, eu também anoto "as encomendas" e o telefone do hotel, caso eu perca a chave ou o cartãozinho do hotel. No final das contas, a cadernetinha vira uma lembrança da viagem. Se eu gosto muito de determinado endereço, ele ganha algumas estrelinhas ***. Se eu detesto, ganha umas caveiras cabeludas.

# Ando sempre com um cartãozinho da Embratel que ensina a ligar a cobrar para o Brasil de qualqur lugar do mundo. Esse cartão você consegue nos embarques internacionais dos aeroportos. Nunca use o telefone do hotel para ligar pra casa. Também não gosto de comprar aqueles cartões pré-pagos porque não duram quase nada. Quando chegar ao Brasil, não se esqueça de pedir a conta para o cidadão que teve a infelicidade de atender à sua chamada a cobrar (a não ser que tenha ligado para a mamãe).

# Dinheiro. Cada um prefere fazer de um jeito. Se você for muito desorganizado, separe a quantia que vai levar em envelopes. Um envelope para cada dia dia de viagem. Assim, se possui $1.000 e vai passar 10 dias fora, cada envelope deverá conter $100. É duro, mas assim não extrapola o orçamento.

# Viagens em grupo (Cilada! Eu não gosto porque prefiro fazer as coisas no meu tempo e da minha maneira. Mas se você não tiver como escapar...).
Façam um caixa único onde cada um deposita uma quantia igual para todos. Assim, quando forem pegar um taxi, tomar um café, não fica aquele clima ruim. Porque tem gente que convenientemente, nunca tem dinheiro trocado, moedas... a longo prazo acaba fazendo falta. A não ser que você seja a Paris Hilton.

Caneta: todo viajante precisa ter a sua. Ou "as suas", para não se estressar com o vizinho de poltrona que pede a sua emprestada na hora de preencher os folhetos da imigração (eu sempre levo logo umas três).
Caneta é uma coisa besta, mas que faz uma falta danada!
Outro dia eu estava no cemitério da Recoleta em Buenos Aires e queria anotar os nomes de algumas pessoas falecidas para investigar sobre a vida delas (não me perguntem o porquê). Se eu não tivesse minha canetinha, quem é que poderia me arrumar uma em um cemitério deserto? Por favor, não respondam. (meeeeeedo.....)
Enfim, já viram a nova BIC que lançaram? Se não me engano, o nome é Pocket, e ela tem esse nome porque é miudinha e cabe em qualquer bolso. E escreve muito bem.
(obviamente, você não será louco de levar para uma viagem aquela caneta de estimação que ganhou da sua tia-avó na sua formatura)

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