sexta-feira, 8 de maio de 2015

Me pediram dicas de NY


Questão-dinheiro: é um assunto delicado, íntimo, mas é talvez um dos fatores que vai determinar o sucesso ou o fracasso da viagem. Não estou querendo dizer aqui que uma viagem só será divertida se a pessoa tiver rios de dinheiro para gastar. Longe de mim. Agora, quase tudo custa dinheiro e é necessário você estar preparada para todos os gastos, e se possível, para alguns imprevistos.
Admitindo que a sua parte aérea e terrestre já estejam quitadas, prepare-se para fazer mais alguns cálculos:

Locomoção: separe (sempre arredondando para mais) uma grana para o taxi ou ônibus que irá leva-los do aeroporto até o hotel (isso se o seu pacote não lhe oferecer o transporte). Eu costumo ir de taxi por comodismo ($200,00 ida e volta), mas existem alternativas mais baratas, tipo metrô e ônibus.
Depois separe uma quantia para gastar com o seu transporte diário (aluguel de carro, metrô, onibus, passeio de carruagem no Central Park, etc...). Aí também vai depender de como você pretende se locomover, lembrando que NY é um lugar ótimo pra se andar à pé. Multiplique esse valor pelo número de dias em que ficará hospedada e pronto. Agora guarde esse dinheiro em um envelope escrito locomoção. Se sobrar dinheiro no final da viagem, ótimo. Gaste tudo no free shop.

Alimentação: Dependendo dos seus hábitos alimentares e do quanto você pretende gastar com comida, calcule entre $50 e $100,00 por pessoa, por dia, de comida. Novamente, guarde esse dinheiro num outro envelope escrito alimentação. Quando você quiser gastar mais numa janta legal, economize no almoço ou no café da manhã, caso não este não esteja incluído na sua diária. É comum não estar.
Dica de janta romântica: faça reservas online para o restaurante Tavern on the Green. É lindo, lindo, lindo. A comida não é nada espetacular, mas o ambiente é um sonho.

Cultura: saiba antes quais museus deseja conhecer, bem como os espetáculos que pretende assistir na Broadway. Eu compro meus tickets antes de sair do Brasil pelo site do ticketmaster e nunca tive nenhum problema (busco os ingressos na bilheteria). Porém, se você comprar em NY tem como obter descontos (se quiser assistir a peça de pé sai quase de graça! Juro que não estou brincando). Porém, você corre o risco de não conseguir ver a peça que quer. Eu não gosto de correr estes riscos, então prefiro pagar mais e ter a certeza de que estarei bem sentada, com meu lencinho na mão porque SEMPRE choro, e muito feliz por ter tido mais um momento feliz no teatro. Procure ver também se não está passando nenhum ballet, jogo de basquete, luta de boxe, patinação no gêlo, etc... procure pelo que você gosta. Separe a grana num terceiro envelope escrito cultura e vá com Deus.
Ah, em NY não deixe de ver: museu de cera Madame Tousseaud, museu de Historia Natural, o MET, e o museu do sexo.
Além do básico Fantasma da Ópera, acho que você deveria ver Mary Poppins, A Pequena Sereia, Wicked e Legally Blonde. Detestei O Rei Leão, mas tem gente que AMOU. Se a natureza te aceita, acho que você deve gostar sim.

Compras: aí é com você... nos sites que te darei, você encontra lojas de qualquer COISA que te interesse. Sobre o seu interesse em adquirir coisas básicas e de boa qualidade, acho que você está certa, mas vou te dar uma dica. Por exemplo, você precisa de uma boa calça preta. É um ítem básico do guarda-roupa. Agora eu te pergunto: no Brasil nós TEMOS calças pretas bem cortadas e de boa qualidade. Então, pra quê comprar uma calça preta em NY??? Em NY, você precisa comprar alguma calça bem maneira, com algum detalhe fabuloso que você não encontraria jamais aqui no Brasil. Entendeu o espírito da coisa??? Compre coisas que você não encontra por aqui. 
Novamente, separe o envelope escrito compras e tente se manter dentro deste orçamento para não voltar ao Brasil toda endividada no cartão de crédito. Divida o valor total pelo número de dias e pronto, tente gastar com compras somente essa quantia por dia. Se gastar mais num dia, economize no outro.

Outros: nunca é demais levar uma graninha extra num envelope escrito "outros". Daí você tira gorgetas, dinheiro pra comprar um picolé, comprar um remédio de emergência (por falar nisso, leve uma farmacinha básica, ok??), etc...

Programação: você deve separar um tempinho com o seu marido antes da viagem (pode ser até no avião) para montar uma programação básica. Esta programação é importante para você dividir bem o seu tempo e conseguir fazer tudo ou quase tudo o que quiser, mas não deve ser tão rígida que te deixe deprimida ou esgotada tentando realizar tudo com precisão cirúrgica. Esta programação deve apenas tentar facilitar a sua vida e otimizar o seu tempo. Não se esqueça de incluir atividades que interesse a todos os envolvidos na viagem. E separe um tempinho só pra você. É o que eu chamo de "Dia das Atividades Independentes". Meu marido odeia esse dia, mas eu AMO. Poder passear sozinha, no seu rítmo, fazendo só o que você quer e comendo o que bem entende é um raro prazer e eu não abro mão dele. Esse dia é aquele só seu. Não se culpe por deseja-lo, é um direito seu. E no final, quando for reencontrar o seu marido, vocês terão muito o que conversar e mostrar um para o outro.
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